Depois que os americanos descobriram que na Ásia (Japão, China / Hong Kong, Tailândia e Coréia do Sul) existe uma produção de qualidade de filmes de horror, muitos deles explorando com maestria o tema de fantasmas perturbados, eles iniciaram uma moda de refilmagens desses filmes de sucesso orientais. “O Chamado”, “O Grito” e “Shutter” são apenas alguns exemplos. Agora, chegou a vez do chinês “The Eye – A Herança” (Gin Gwai / The Eye, 2002) ganhar a sua versão americana, “O Olho do Mal” (The Eye, 2008), dirigido pelos franceses David Moreau e Xavier Palud, estrelado pela estonteante Jessica Alba, e que estreou nos cinemas brasileiros em 14/03/08.
Uma violinista talentosa, Sydney Wells (Jessica Alba), perdeu a visão num acidente de infância. Depois de muitos anos cega, ela se submete a um transplante de córneas e volta a enxergar, com a visão retornando gradativamente num processo lento. Porém, além de ter que aprender a identificar novamente cores e formas ao seu redor, ela também precisa compreender a ocorrência de estranhas imagens de vultos e fantasmas relacionados às mortes que ela tem presenciado ou previsto. Sydney recebe a ajuda do Dr. Paul Faulkner (Alessandro Nivola), um terapeuta especialista na adaptação de cegos que retornam a enxergar depois de muito tempo, e juntos eles precisam descobrir quem foi o doador das córneas, e tentarem desvendar o mistério por trás das aparições sinistras.
“O Olho do Mal” é um título nacional péssimo e apelativo, pois poderia ser simplesmente a tradução literal para “O Olho”. Aliás, os títulos nacionais são tão mal escolhidos que geram uma enorme bagunça com os nomes. Esse filme é uma refilmagem de um original chinês que aqui recebeu o nome de “The Eye – A Herança”. Ainda foram produzidas outras duas seqüências da franquia, com histórias independentes, “Visões” (Gin Gwai 2 / The Eye 2, 2004) e “Visões 2 – A Vingança dos Fantasmas” (Gin Gwai 10 / The Eye 10, 2005). Todos os três filmes foram dirigidos pelos irmãos Oxide e Danny Pang.
A refilmagem americana é desnecessária, e só demonstra a falta de vontade e criatividade da mais rica e poderosa indústria de cinema do mundo. Os americanos são tão arrogantes que precisam refilmar as histórias de sucesso de outros países. O público de lá não gosta mesmo de ler legendas e precisam ter seus próprios filmes. “O Olho do Mal” é apenas um filme comum, com alguns sustos previsíveis e a aparição de fantasmas raivosos, mostrando uma história que já foi contada pelo filme dos irmãos Pang, e talvez possa agradar quem ainda não conhece sua fonte de inspiração. Porém, para quem já conhece a história, a produção americana não acrescenta nada, nem para a franquia, nem para o cinema de horror em geral.
Uma violinista talentosa, Sydney Wells (Jessica Alba), perdeu a visão num acidente de infância. Depois de muitos anos cega, ela se submete a um transplante de córneas e volta a enxergar, com a visão retornando gradativamente num processo lento. Porém, além de ter que aprender a identificar novamente cores e formas ao seu redor, ela também precisa compreender a ocorrência de estranhas imagens de vultos e fantasmas relacionados às mortes que ela tem presenciado ou previsto. Sydney recebe a ajuda do Dr. Paul Faulkner (Alessandro Nivola), um terapeuta especialista na adaptação de cegos que retornam a enxergar depois de muito tempo, e juntos eles precisam descobrir quem foi o doador das córneas, e tentarem desvendar o mistério por trás das aparições sinistras.
“O Olho do Mal” é um título nacional péssimo e apelativo, pois poderia ser simplesmente a tradução literal para “O Olho”. Aliás, os títulos nacionais são tão mal escolhidos que geram uma enorme bagunça com os nomes. Esse filme é uma refilmagem de um original chinês que aqui recebeu o nome de “The Eye – A Herança”. Ainda foram produzidas outras duas seqüências da franquia, com histórias independentes, “Visões” (Gin Gwai 2 / The Eye 2, 2004) e “Visões 2 – A Vingança dos Fantasmas” (Gin Gwai 10 / The Eye 10, 2005). Todos os três filmes foram dirigidos pelos irmãos Oxide e Danny Pang.
A refilmagem americana é desnecessária, e só demonstra a falta de vontade e criatividade da mais rica e poderosa indústria de cinema do mundo. Os americanos são tão arrogantes que precisam refilmar as histórias de sucesso de outros países. O público de lá não gosta mesmo de ler legendas e precisam ter seus próprios filmes. “O Olho do Mal” é apenas um filme comum, com alguns sustos previsíveis e a aparição de fantasmas raivosos, mostrando uma história que já foi contada pelo filme dos irmãos Pang, e talvez possa agradar quem ainda não conhece sua fonte de inspiração. Porém, para quem já conhece a história, a produção americana não acrescenta nada, nem para a franquia, nem para o cinema de horror em geral.