O “Hangar 110”, localizado no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, é um espaço underground para shows onde tudo é apertado e pequeno. Já tive a oportunidade de ver eventos memoráveis como as apresentações do “Desaster” e “Deicide”, ambas muito prestigiadas pelo público que lotou o local. Mas, no dia 08/06/07, uma Sexta-feira, eu experimentei a incômoda sensação de uma “sardinha dentro da lata”, espremido entre aproximadamente 700 pessoas que lotavam a casa de shows com sua capacidade máxima.
A banda de Black Metal “Watain” (Suécia), formada em 1998, subiu ao palco aproximadamente às 21:30 horas e fez uma apresentação de cerca de 50 minutos. Segue uma foto que ilustra esse texto. Com um visual agressivo característico de bandas desse estilo, eles deram o recado com sua música extrema, porém sem nada de especial.
Após um longo intervalo de cerca de uma hora, foi a vez dos veteranos americanos do “Sadus” (Darren Travis na guitarra e vocal, Steve DiGiorgio no baixo, Jon Allen na bateria) apresentarem um Thrash Metal de alto nível, com um show de 60 minutos de puro metal, com destaque para um longo e impressionante solo de DiGiorgio, numa performance memorável com seu baixo.
Em seguida, a 1 hora e 05 minutos da manhã de Sábado, os experientes americanos do “Obituary” iniciaram seu show, estremecendo o “Hangar 110” e fazendo com que quase eu fosse jogado para fora da casa (uma vez que já estava próximo da saída). Com uma apresentação de uma hora e quinze minutos, destaco o líder e vocalista John Tardy que é bastante carismático, além de um ótimo solo de bateria de seu irmão Donald Tardy (também na banda desde a criação em 1984). Entre os vários petardos sonoros não faltou a clássica “Slowly We Rot”, do álbum homônimo de 1989. Posso me considerar uma pessoa de sorte, já que tenho esse registro sonoro em vinil lançado no Brasil, assim como os seguintes “Cause of Death” (1990) e “The End Complete” (1992). Apesar do incômodo sentimento de aperto por algumas horas (ainda bem que não tenho problemas com claustrofobia), o que mais vale e interessa mesmo é que fui uma das testemunhas do primeiro show do “Obituary” no Brasil (um dia antes, 07/06, estava programado para eles tocarem em Porto Alegre/RS, mas um atraso no aeroporto na Argentina impediu a banda de chegar a tempo, e o show teve que ser cancelado).
E falando em aperto, o jeito é ir se concentrando para outras situações similares, pois o “Hangar 110” será palco de outros shows internacionais que certamente terão capacidade máxima de lotação: em 14/09 com “Gorgoroth” e “Belphegor”, 19/10 com “Cannibal Corpse”, e no final do ano, em 07/12 com “Tankard”.
Em tempo: o novo CD do “Obituary” se chama “Xecutioner´s Return” (veja ilustração da capa) e deverá ser lançado em 28/08/07. “Xecutioner” foi o primeiro nome da banda em meados dos anos 80, antes de passar para o atual “Obituary”.
A banda de Black Metal “Watain” (Suécia), formada em 1998, subiu ao palco aproximadamente às 21:30 horas e fez uma apresentação de cerca de 50 minutos. Segue uma foto que ilustra esse texto. Com um visual agressivo característico de bandas desse estilo, eles deram o recado com sua música extrema, porém sem nada de especial.
Após um longo intervalo de cerca de uma hora, foi a vez dos veteranos americanos do “Sadus” (Darren Travis na guitarra e vocal, Steve DiGiorgio no baixo, Jon Allen na bateria) apresentarem um Thrash Metal de alto nível, com um show de 60 minutos de puro metal, com destaque para um longo e impressionante solo de DiGiorgio, numa performance memorável com seu baixo.
Em seguida, a 1 hora e 05 minutos da manhã de Sábado, os experientes americanos do “Obituary” iniciaram seu show, estremecendo o “Hangar 110” e fazendo com que quase eu fosse jogado para fora da casa (uma vez que já estava próximo da saída). Com uma apresentação de uma hora e quinze minutos, destaco o líder e vocalista John Tardy que é bastante carismático, além de um ótimo solo de bateria de seu irmão Donald Tardy (também na banda desde a criação em 1984). Entre os vários petardos sonoros não faltou a clássica “Slowly We Rot”, do álbum homônimo de 1989. Posso me considerar uma pessoa de sorte, já que tenho esse registro sonoro em vinil lançado no Brasil, assim como os seguintes “Cause of Death” (1990) e “The End Complete” (1992). Apesar do incômodo sentimento de aperto por algumas horas (ainda bem que não tenho problemas com claustrofobia), o que mais vale e interessa mesmo é que fui uma das testemunhas do primeiro show do “Obituary” no Brasil (um dia antes, 07/06, estava programado para eles tocarem em Porto Alegre/RS, mas um atraso no aeroporto na Argentina impediu a banda de chegar a tempo, e o show teve que ser cancelado).
E falando em aperto, o jeito é ir se concentrando para outras situações similares, pois o “Hangar 110” será palco de outros shows internacionais que certamente terão capacidade máxima de lotação: em 14/09 com “Gorgoroth” e “Belphegor”, 19/10 com “Cannibal Corpse”, e no final do ano, em 07/12 com “Tankard”.
Em tempo: o novo CD do “Obituary” se chama “Xecutioner´s Return” (veja ilustração da capa) e deverá ser lançado em 28/08/07. “Xecutioner” foi o primeiro nome da banda em meados dos anos 80, antes de passar para o atual “Obituary”.