(Dica de Roberto de Sousa Causo)
Semana que vem chega às livrarias o livro “Trilogia Padrões de Contato”, de Jorge Luiz Calife, clássico da ficção científica “hard” dos anos 80, novamente disponível ao público leitor. São três romances em um único livro: “Padrões de Contato”, “Horizonte de Eventos” e “Linha Terminal”. É a primeira vez, na história do gênero no Brasil, que se publica uma trilogia nacional em um único volume -- e com uma capa fantástica e ótimas ilustrações internas, assinadas por Vagner Vargas. O livro conta ainda com introdução de Marcello Simão Branco, um dos editores do “Anuário Brasileiro de Ficção Científica”. Com esse lançamento, a “Devir” confirma a sua coragem e ousadia editorial, e prepara a publicação de mais um romance de Calife, dentro do mesmo universo.
“Trilogia Padrões de Contato”, Jorge Luiz Calife. São Paulo: “Devir”, 2009, 644 páginas. Capa e ilustrações internas de Vagner Vargas. ISBN: 978-85-7532-332-8.
Mais informações:
TRILOGIA PADRÕES DE CONTATO
JORGE LUIZ CALIFE – Autor de “As Sereias do Espaço”
Num único volume, a primeira trilogia da ficção científica hard brasileira
“[Agradeço] ao Sr. Jorge Luiz Calife, do Rio de Janeiro, por uma carta que me fez pensar seriamente numa possível continuação [de 2001: Uma Odisséia no Espaço]”
Como este agradecimento em 2010: Uma Odisséia no Espaço II, Arthur C. Clarke colocou o brasileiro Calife no mapa da ficção científica mundial, abrindo a ele as portas para escrever a Trilogia Padrões de Contato:
Século XXV. A humanidade controla o Sistema Solar e vive uma era de hedonismo e tranqüilidade econômica e social. Empreiteiros espaciais disputam megaprojetos de ultratecnologia, dividindo o Sistema Solar entre seus interesses. Residências aéreas dão forma a uma vida paradisíaca nos céus da Terra. Golfinhos mantêm contato telepático com uma inteligência galáctica de bilhões de anos, a Tríade, guardiã da segurança da humanidade. Mas tudo começa a mudar com a chegada do Batedor, sonda de uma civilização distante que oferece testemunho de como o destino da humanidade deve ser entre as estrelas.
Século XXVI. A humanidade tenta encontrar saídas para a colonização estelar. Tensões aumentam entre os que desejam manter a pureza do corpo humano, os que se querem a fusão com a máquina, e os que buscam a simbiose com organismos geneticamente manipulados. Baleias trabalham na construção civil em Europa, a lua de Júpiter, e jovens simbiontes conseguem flutuar no vácuo sem trajes espaciais. Contudo, um problema de preservação ambiental pode limitar a construção de um novo porto espacial de grande importância para a Terra.
Século XXVIII. A ultratecnologia trouxe a felicidade? Não para um grupo de transcendentalistas que enviam apelos ao espaço com radiotelescópios. Para eles, a Tríade tem a solução — a fusão de mentes individuais à sua matriz cristalina, unindo a espécie humana à sua consciência coletiva ancestral.
Assim Jorge Luiz Calife constrói a sua história do futuro. O fio condutor é Angela Duncan, mulher tornada imortal pela Tríade. A saga avança com a descoberta de uma nave de gerações tripulada por brasileiros e vítima de uma cruel ditadura militar, uma guerra com parasitas espaciais, jornadas por de um buraco negro até o passado da Terra, e a resolução do mistério da Tríade.
“Um brasileiro imaginativo, bem informado e irreverente, capaz de lidar com a ficção científica tão bem quanto os melhores autores estrangeiros do gênero.”
—Miriam Paglia Costa, Veja.
“Os romances de Calife são os primeiros a combinar a escala épica do mito, sense of wonder, e a crença na tecnologia no Brasil... Ele representa uma nova espécie de escritor de ficção futurista no Brasil, que explora questões sociais, ecológicas e políticas, ao mesmo tempo que especula sobre a colonização do espaço e novas tecnologias... Calife ultrapassa os limites dos escritores anteriores do gênero, ao criar um mundo no qual a tecnologia, quando associada a uma consciência social e metafísica, abre um novo conjunto de possibilidades para o futuro.”
—M. Elizabeth Ginway, autora de Ficção Científica Brasileira
“Dono já de um estilo, [Calife] manipula os ingredientes próprios do gênero com precisão... sem os artificialismos que tanto prejuízo trazem a grande parte dos volumes que em todo mundo se imprimem...”
—Gumercindo Rocha Dorea
O fluminense Jorge Luiz Calife é um dos mais importantes e prolíficos autores de ficção científica do nosso país, considerado o “pai da FC hard brasileira” pelo pioneirismo da sua trilogia “Padrões de Contato”, aqui reunida pela primeira vez num único volume, com introdução de Marcello Simão Branco. Calife ajudou a popularizar a idéia de uma FC brasileira publicando em revistas como EleEla, Playboy, Isaac Asimov Magazine e Manchete – onde foi publicado o seu conto “2002”, que impressionou Arthur C. Clarke e o motivou a escrever uma seqüência ao seu clássico 2001: Uma Odisséia no Espaço. Seus contos apareceram também na França e em Portugal.Alguns dos contos de Calife estão reunidos em As Sereias do Espaço (2001). Jornalista e divulgador científico, também publicou Espaçonaves Tripuladas (com Cláudio Oliveira Egalon e Reginaldo Miranda Júnior, 2000) e Como os Astronautas Vão ao Banheiro? E Outras Questões Perdidas no Espaço (2003).
Semana que vem chega às livrarias o livro “Trilogia Padrões de Contato”, de Jorge Luiz Calife, clássico da ficção científica “hard” dos anos 80, novamente disponível ao público leitor. São três romances em um único livro: “Padrões de Contato”, “Horizonte de Eventos” e “Linha Terminal”. É a primeira vez, na história do gênero no Brasil, que se publica uma trilogia nacional em um único volume -- e com uma capa fantástica e ótimas ilustrações internas, assinadas por Vagner Vargas. O livro conta ainda com introdução de Marcello Simão Branco, um dos editores do “Anuário Brasileiro de Ficção Científica”. Com esse lançamento, a “Devir” confirma a sua coragem e ousadia editorial, e prepara a publicação de mais um romance de Calife, dentro do mesmo universo.
“Trilogia Padrões de Contato”, Jorge Luiz Calife. São Paulo: “Devir”, 2009, 644 páginas. Capa e ilustrações internas de Vagner Vargas. ISBN: 978-85-7532-332-8.
Mais informações:
TRILOGIA PADRÕES DE CONTATO
JORGE LUIZ CALIFE – Autor de “As Sereias do Espaço”
Num único volume, a primeira trilogia da ficção científica hard brasileira
“[Agradeço] ao Sr. Jorge Luiz Calife, do Rio de Janeiro, por uma carta que me fez pensar seriamente numa possível continuação [de 2001: Uma Odisséia no Espaço]”
Como este agradecimento em 2010: Uma Odisséia no Espaço II, Arthur C. Clarke colocou o brasileiro Calife no mapa da ficção científica mundial, abrindo a ele as portas para escrever a Trilogia Padrões de Contato:
Século XXV. A humanidade controla o Sistema Solar e vive uma era de hedonismo e tranqüilidade econômica e social. Empreiteiros espaciais disputam megaprojetos de ultratecnologia, dividindo o Sistema Solar entre seus interesses. Residências aéreas dão forma a uma vida paradisíaca nos céus da Terra. Golfinhos mantêm contato telepático com uma inteligência galáctica de bilhões de anos, a Tríade, guardiã da segurança da humanidade. Mas tudo começa a mudar com a chegada do Batedor, sonda de uma civilização distante que oferece testemunho de como o destino da humanidade deve ser entre as estrelas.
Século XXVI. A humanidade tenta encontrar saídas para a colonização estelar. Tensões aumentam entre os que desejam manter a pureza do corpo humano, os que se querem a fusão com a máquina, e os que buscam a simbiose com organismos geneticamente manipulados. Baleias trabalham na construção civil em Europa, a lua de Júpiter, e jovens simbiontes conseguem flutuar no vácuo sem trajes espaciais. Contudo, um problema de preservação ambiental pode limitar a construção de um novo porto espacial de grande importância para a Terra.
Século XXVIII. A ultratecnologia trouxe a felicidade? Não para um grupo de transcendentalistas que enviam apelos ao espaço com radiotelescópios. Para eles, a Tríade tem a solução — a fusão de mentes individuais à sua matriz cristalina, unindo a espécie humana à sua consciência coletiva ancestral.
Assim Jorge Luiz Calife constrói a sua história do futuro. O fio condutor é Angela Duncan, mulher tornada imortal pela Tríade. A saga avança com a descoberta de uma nave de gerações tripulada por brasileiros e vítima de uma cruel ditadura militar, uma guerra com parasitas espaciais, jornadas por de um buraco negro até o passado da Terra, e a resolução do mistério da Tríade.
“Um brasileiro imaginativo, bem informado e irreverente, capaz de lidar com a ficção científica tão bem quanto os melhores autores estrangeiros do gênero.”
—Miriam Paglia Costa, Veja.
“Os romances de Calife são os primeiros a combinar a escala épica do mito, sense of wonder, e a crença na tecnologia no Brasil... Ele representa uma nova espécie de escritor de ficção futurista no Brasil, que explora questões sociais, ecológicas e políticas, ao mesmo tempo que especula sobre a colonização do espaço e novas tecnologias... Calife ultrapassa os limites dos escritores anteriores do gênero, ao criar um mundo no qual a tecnologia, quando associada a uma consciência social e metafísica, abre um novo conjunto de possibilidades para o futuro.”
—M. Elizabeth Ginway, autora de Ficção Científica Brasileira
“Dono já de um estilo, [Calife] manipula os ingredientes próprios do gênero com precisão... sem os artificialismos que tanto prejuízo trazem a grande parte dos volumes que em todo mundo se imprimem...”
—Gumercindo Rocha Dorea
O fluminense Jorge Luiz Calife é um dos mais importantes e prolíficos autores de ficção científica do nosso país, considerado o “pai da FC hard brasileira” pelo pioneirismo da sua trilogia “Padrões de Contato”, aqui reunida pela primeira vez num único volume, com introdução de Marcello Simão Branco. Calife ajudou a popularizar a idéia de uma FC brasileira publicando em revistas como EleEla, Playboy, Isaac Asimov Magazine e Manchete – onde foi publicado o seu conto “2002”, que impressionou Arthur C. Clarke e o motivou a escrever uma seqüência ao seu clássico 2001: Uma Odisséia no Espaço. Seus contos apareceram também na França e em Portugal.Alguns dos contos de Calife estão reunidos em As Sereias do Espaço (2001). Jornalista e divulgador científico, também publicou Espaçonaves Tripuladas (com Cláudio Oliveira Egalon e Reginaldo Miranda Júnior, 2000) e Como os Astronautas Vão ao Banheiro? E Outras Questões Perdidas no Espaço (2003).