A filmografia baseada na obra literária de Stephen King é muito grande e normalmente considerada de qualidade duvidosa, com algumas exceções. Mas, o ano de 2007 revelou dois filmes especialmente relevantes que foram dignos das histórias de King: “1408” e “O Nevoeiro” (The Mist), onde este último entrou em cartaz nos cinemas brasileiros somente no final do primeiro semestre de 2008, baseado na novela homônima do famoso autor, e que foi publicada em 1985 na coletânea “Tripulação de Esqueletos” (Skeleton Crew). O roteiro e direção são de Frank Darabont, o mesmo de outras duas ótimas adaptações de King, “Um Sonho de Liberdade” (The Shawshank Redemption, 1994), com Morgan Freeman, e “À Espera de Um Milagre” (The Green Mile, 1999), com Tom Hanks.
David Drayton (Thomas Jane) é um artista que faz ilustrações para posters de filmes (curiosamente, em sua galeria aparece o cartaz de “O Enigma de Outro Mundo”, filme de 1982 dirigido por John Carpenter). Ele vive nos arredores de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos e quando vai com o filho pequeno, Billy (Nathan Gamble), até o supermercado fazer compras de mantimentos após uma severa tempestade que derrubou árvores em sua propriedade, ele é surpreendido por um misterioso fenômeno, um nevoeiro colossal. Uma vez refugiado no interior da loja, juntamente com várias outras pessoas, entre elas a professora Amanda Dumfries (a bela Laurie Holden), a fanática religiosa Sra. Carmody (Marcia Gay Harden), e seu vizinho encrenqueiro e cético Brent Norton (Andre Braugher), David descobre que o nevoeiro esconde criaturas horrendas de todos os tipos, desde monstros enormes com tentáculos até insetos alados menores, além de aranhas e outros seres similares. Agora, seu desafio é tentar entender o que aconteceu, defender a vida de seu filho e sobreviver tanto ao ataque dos monstros repulsivos ocultos na névoa quanto dos conflitos da própria raça humana, gerados no interior do supermercado nos momentos de adversidade.
Um ótimo filme de horror, com final perturbador e a presença de criaturas indizíveis e grotescas que parecem vindas diretamente da literatura macabra de outro escritor famoso, H. P. Lovecraft, que talvez tenha servido de influência para Stephen King criar sua história. Temos também a tradicional “conspiração militar”, com o Exército sempre envolvido em projetos secretos, escondendo da opinião pública suas atividades obscuras, além da exploração bem arquitetada das conseqüências equivocadas do fanatismo religioso e os conflitos pessoais da espécie humana, onde os relacionamentos tensos passam também a tornarem-se uma preocupação para a sobrevivência, quando um grupo de pessoas está acuado num lugar fechado e isolado, sob a ameaça de algo desconhecido.
David Drayton (Thomas Jane) é um artista que faz ilustrações para posters de filmes (curiosamente, em sua galeria aparece o cartaz de “O Enigma de Outro Mundo”, filme de 1982 dirigido por John Carpenter). Ele vive nos arredores de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos e quando vai com o filho pequeno, Billy (Nathan Gamble), até o supermercado fazer compras de mantimentos após uma severa tempestade que derrubou árvores em sua propriedade, ele é surpreendido por um misterioso fenômeno, um nevoeiro colossal. Uma vez refugiado no interior da loja, juntamente com várias outras pessoas, entre elas a professora Amanda Dumfries (a bela Laurie Holden), a fanática religiosa Sra. Carmody (Marcia Gay Harden), e seu vizinho encrenqueiro e cético Brent Norton (Andre Braugher), David descobre que o nevoeiro esconde criaturas horrendas de todos os tipos, desde monstros enormes com tentáculos até insetos alados menores, além de aranhas e outros seres similares. Agora, seu desafio é tentar entender o que aconteceu, defender a vida de seu filho e sobreviver tanto ao ataque dos monstros repulsivos ocultos na névoa quanto dos conflitos da própria raça humana, gerados no interior do supermercado nos momentos de adversidade.
Um ótimo filme de horror, com final perturbador e a presença de criaturas indizíveis e grotescas que parecem vindas diretamente da literatura macabra de outro escritor famoso, H. P. Lovecraft, que talvez tenha servido de influência para Stephen King criar sua história. Temos também a tradicional “conspiração militar”, com o Exército sempre envolvido em projetos secretos, escondendo da opinião pública suas atividades obscuras, além da exploração bem arquitetada das conseqüências equivocadas do fanatismo religioso e os conflitos pessoais da espécie humana, onde os relacionamentos tensos passam também a tornarem-se uma preocupação para a sobrevivência, quando um grupo de pessoas está acuado num lugar fechado e isolado, sob a ameaça de algo desconhecido.