O filme “O Labirinto do Fauno” (El Laberinto del Fauno, 2006) é uma produção espanhola dirigida pelo mexicano Guillermo del Toro e vencedor de três “Oscars”.
Os prêmios do cinema americano foram “técnicos” como se diz, mas isto não importa, pois o filme é das melhores produções recentes no cinema de fantasia, pois parte de premissas diferentes das megaproduções de Hollywood. Pois se estas concentram-se na fantasia pura, o filme de Toro procura mesclar realidade com o fantástico. Um sobrenatural que está presente mas os adultos não tem olhos e nem sentimentos para os perceber. Esta percepção e contato cabe a uma menina solitária que adora, justamente, histórias de contos de fada.
No mundo real, o Exército espanhol de Franco persegue os legalistas que ainda resistem, depois de derrotados na sangrenta guerra civil. No mundo fantástico, no lugarejo onde a história se passa, existe uma profecia de que um reino subterrâneo está à espera pela volta de uma princesa prometida, que teria abandonado o reino para viver entre os mortais.
Em plena floresta, perto de uma fazenda ocupada pelos militares, Ofélia - a menina - descobre um labirinto oculto. E ao adentrá-lo conhece uma série de seres fantásticos, entre eles um fauno. Sua mãe está grávida do cruel capitão que lidera os milicos e muito doente. O fauno propõem, então, à Ofélia que realize três provas com o intuito de curar sua mãe. A menina procura passar pelos testes - sem deixar de cair em algumas tentações, é verdade, típicas de uma criança -, o que irrita o fauno, mas não o faz de desistir de conseguir seus objetivos ocultos que têm em mente para Ofélia.
O roteiro procura se equilibrar entre dois mundos, o da guerra e o do labirinto, tendo como elo a menina. À primeira vista, é como se o mundo real, que deveria ser virtuoso, fosse mal, impuro e injusto e o mundo fantástico, que deveria ser sombrio, fosse bom, puro e justo. Sinais trocados que, pouco a pouco, mostram duas realidades que se aproximam. Pois nem tudo é o que parece, seja no mundo real ou em um imaginário. E com um desfecho nunca menos do que dramático e surpreendente.
Para quem ainda não viu, recomendo.
Os prêmios do cinema americano foram “técnicos” como se diz, mas isto não importa, pois o filme é das melhores produções recentes no cinema de fantasia, pois parte de premissas diferentes das megaproduções de Hollywood. Pois se estas concentram-se na fantasia pura, o filme de Toro procura mesclar realidade com o fantástico. Um sobrenatural que está presente mas os adultos não tem olhos e nem sentimentos para os perceber. Esta percepção e contato cabe a uma menina solitária que adora, justamente, histórias de contos de fada.
No mundo real, o Exército espanhol de Franco persegue os legalistas que ainda resistem, depois de derrotados na sangrenta guerra civil. No mundo fantástico, no lugarejo onde a história se passa, existe uma profecia de que um reino subterrâneo está à espera pela volta de uma princesa prometida, que teria abandonado o reino para viver entre os mortais.
Em plena floresta, perto de uma fazenda ocupada pelos militares, Ofélia - a menina - descobre um labirinto oculto. E ao adentrá-lo conhece uma série de seres fantásticos, entre eles um fauno. Sua mãe está grávida do cruel capitão que lidera os milicos e muito doente. O fauno propõem, então, à Ofélia que realize três provas com o intuito de curar sua mãe. A menina procura passar pelos testes - sem deixar de cair em algumas tentações, é verdade, típicas de uma criança -, o que irrita o fauno, mas não o faz de desistir de conseguir seus objetivos ocultos que têm em mente para Ofélia.
O roteiro procura se equilibrar entre dois mundos, o da guerra e o do labirinto, tendo como elo a menina. À primeira vista, é como se o mundo real, que deveria ser virtuoso, fosse mal, impuro e injusto e o mundo fantástico, que deveria ser sombrio, fosse bom, puro e justo. Sinais trocados que, pouco a pouco, mostram duas realidades que se aproximam. Pois nem tudo é o que parece, seja no mundo real ou em um imaginário. E com um desfecho nunca menos do que dramático e surpreendente.
Para quem ainda não viu, recomendo.