Em 19/03/05 tive a honra, juntamente com o amigo de longa data e colaborador do meu fanzine “Juvenatrix” e site “Boca do Inferno” E. R. Corrêa, de prestigiar no “Espaço das Américas”, Barra Funda, São Paulo, o show da lendária banda alemã de metal “Kreator” (www.kreator-terrorzone.de), juntamente com a abertura da mais expressiva banda de metal nacional da atualidade, “Krisiun” (www.krisiun.com.br), além da igualmente ótima banda paulista “Torture Squad” (www.torturesquad.com.br) e a gótica “Tristania” (www.tristania.com ou www.tristaniabrazil.com), da Noruega.
O local é enorme e tem uma ótima estrutura de segurança, porém é inevitável observar uma deficiência significativa na acústica do ambiente, principalmente quando comparado com outras casas de shows como “Credicard Hall” e “Direct TV Music Hall”, projetadas especialmente para eventos de música.
O início ocorreu às 18:15 horas com “Torture Squad” (Vitor Rodrigues – vocais, Maurício Nogueira – guitarra, Castor – baixo, Amilcar Christófaro – bateria), num show de cinquenta minutos onde tocaram cerca de dez porradas sonoras de um autêntico Death Metal.
Em seguida entrou a banda gótica norueguesa “Tristania”, que tem sete membros na formação e três vocalistas (uma bela mulher e dois homens). Porém, o estilo de som é bem diferente e talvez a escolha da banda para se apresentar juntamente com outras de metal extremo tenha sido um equívoco.
Depois foi a vez do poderoso e veterano “Krisiun”, um trio gaúcho formado em 1990 pelos irmãos Max (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra), além de Alex Camargo (baixo e vocais guturais), que detonou uma hora de um show totalmente arrasador, com um repertório de treze petardos do mais violento e puro metal, onde destaco um solo de bateria que estremeceu as estruturas do local.
Já o “Kreator” (Mille Petrozza, Ventor, Christian Giesler e Samy Yli Sirnio), banda criada em 1982 e com uma significativa carreira com onze discos, entrou no palco às 22:10 horas fazendo um show memorável de uma hora e cinqüenta minutos de um metal agressivo e verdadeiro, detonando cerca de 21 músicas, divulgando seu último CD gravado em 2004, “Enemy of God” (com a faixa título e “Impossible Brutality”, entre outras), e tocando uma enorme lista de sons dos álbuns anteriores, como “Violent Revolution”, “Phobia”, “Extreme Aggressions”, People of the Lie”, “Betrayed”, “Terrible Certainty”, "Renewal" e “Coma of Souls”, além de presentear os fãs com clássicos de meados dos anos 80 como “Flag of Hate”, “Tormentor”, “Riot of Violence” (com o vocal do baterista Ventor) e “Pleasure to Kill”.
O líder e guitarrista Mille foi muito comunicativo com o público, conversando o tempo todo e revelando que de todos os vários shows anteriores dessa turnê “Enemy of God”, esse de São Paulo foi o mais fudido e que a performance da platéia brasileira é a melhor do mundo, inspirando eles a tocarem e fazerem o melhor possível no palco. Suas últimas palavras foram que eles retornarão (para nossa sorte).
Aliás, o Brasil, além do país do melhor futebol do mundo, é também o país do metal, com excelentes bandas como “Krisiun” e “Torture Squad”, e com o público mais admirado pelas bandas internacionais, que sempre enfatizam sua imensa satisfação em tocar por aqui.
Finalizo reproduzindo as palavras de Mille vociferando “Flag of Hate”, do lendário disco “Endless Pain” (85): “It´s time to rise your flag of hate, destroy the world is our only aim”...
O local é enorme e tem uma ótima estrutura de segurança, porém é inevitável observar uma deficiência significativa na acústica do ambiente, principalmente quando comparado com outras casas de shows como “Credicard Hall” e “Direct TV Music Hall”, projetadas especialmente para eventos de música.
O início ocorreu às 18:15 horas com “Torture Squad” (Vitor Rodrigues – vocais, Maurício Nogueira – guitarra, Castor – baixo, Amilcar Christófaro – bateria), num show de cinquenta minutos onde tocaram cerca de dez porradas sonoras de um autêntico Death Metal.
Em seguida entrou a banda gótica norueguesa “Tristania”, que tem sete membros na formação e três vocalistas (uma bela mulher e dois homens). Porém, o estilo de som é bem diferente e talvez a escolha da banda para se apresentar juntamente com outras de metal extremo tenha sido um equívoco.
Depois foi a vez do poderoso e veterano “Krisiun”, um trio gaúcho formado em 1990 pelos irmãos Max (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra), além de Alex Camargo (baixo e vocais guturais), que detonou uma hora de um show totalmente arrasador, com um repertório de treze petardos do mais violento e puro metal, onde destaco um solo de bateria que estremeceu as estruturas do local.
Já o “Kreator” (Mille Petrozza, Ventor, Christian Giesler e Samy Yli Sirnio), banda criada em 1982 e com uma significativa carreira com onze discos, entrou no palco às 22:10 horas fazendo um show memorável de uma hora e cinqüenta minutos de um metal agressivo e verdadeiro, detonando cerca de 21 músicas, divulgando seu último CD gravado em 2004, “Enemy of God” (com a faixa título e “Impossible Brutality”, entre outras), e tocando uma enorme lista de sons dos álbuns anteriores, como “Violent Revolution”, “Phobia”, “Extreme Aggressions”, People of the Lie”, “Betrayed”, “Terrible Certainty”, "Renewal" e “Coma of Souls”, além de presentear os fãs com clássicos de meados dos anos 80 como “Flag of Hate”, “Tormentor”, “Riot of Violence” (com o vocal do baterista Ventor) e “Pleasure to Kill”.
O líder e guitarrista Mille foi muito comunicativo com o público, conversando o tempo todo e revelando que de todos os vários shows anteriores dessa turnê “Enemy of God”, esse de São Paulo foi o mais fudido e que a performance da platéia brasileira é a melhor do mundo, inspirando eles a tocarem e fazerem o melhor possível no palco. Suas últimas palavras foram que eles retornarão (para nossa sorte).
Aliás, o Brasil, além do país do melhor futebol do mundo, é também o país do metal, com excelentes bandas como “Krisiun” e “Torture Squad”, e com o público mais admirado pelas bandas internacionais, que sempre enfatizam sua imensa satisfação em tocar por aqui.
Finalizo reproduzindo as palavras de Mille vociferando “Flag of Hate”, do lendário disco “Endless Pain” (85): “It´s time to rise your flag of hate, destroy the world is our only aim”...