Uma viagem no túnel do tempo voltando aos anos 80: é o Thrash Metal “old school” dos alemães do “Tankard”













Com 25 anos de carreira, a lendária banda alemã de Thrash Metal “Tankard” veio pela primeira vez ao Brasil, para participar como atração principal do “I Thrash Assault Festival”, evento promovido pela “Tumba Produções” (organizadora dos já tradicionais “Extreme Metal Fest” e “Setembro Negro Festival”).
O show em São Paulo foi realizado no “Hangar 110” (Bom Retiro), na sexta-feira dia 07/12/07, com a abertura das bandas nacionais “Devil on Earth” (SP), “Drowned” (MG) e “Blasthrash” (SP).
Depois de um dia duro de trabalho e ainda ter que enfrentar o trânsito caótico da cidade de São Paulo numa sexta-feira em fim de tarde e início de noite, demorei duas horas e meia para chegar até o “Hangar 110”, e por isso perdi o primeiro show da noite, com o “Devil on Earth”. Depois subiram ao palco os mineiros do “Drowned” e os paulistas do “Blasthrash”, ambas ótimas bandas que estão divulgando seus últimos CDs e fizeram apresentações de cerca de 30 minutos cada .
Às 23:00 horas foi a vez do “Tankard” saciar a fome de metal oitentista dos fãs que lotavam o “Hangar 110”, num show de aproximadamente uma hora e meia, onde tocaram vários clássicos da banda como “Zombie Attack”, “Maniac Forces”, “Chemical Invasion”, “Alcohol”, “The Morning After”, “Alien”, “666 Packs”, “Beermuda”, “Freibier” e “Nation Over Nation”, além de sons do último CD “The Beauty and the Beer” (2006), como “We Still Drink the Old Ways” e “The Beauty and the Beast”.
O obeso vocalista Andreas “Gerre” Geremia, que está na banda desde a fundação em 1982, juntamente com o baixista Frank Thorwarth, é muito carismático, conversando e se divertindo bastante com o público, exibindo constantemente sua enorme barriga, resultado de anos de consumo de cerveja.
Algumas curiosidades hilárias: o momento em que Gerre pega um tênis arremessado no palco e diz que o cheiro parece como do inferno, a cena onde o vocalista senta-se em cima de um headbanger que subiu ao palco, e quando ele, motivado pela agitação do público, dá um mosh que provavelmente esmagou algumas pessoas, com a tentativa posterior dos seguranças em trazê-lo de volta ao palco, num esforço imenso.