A histórica banda americana de Thrash Metal “Exodus”, oriunda da California e formada no início dos saudosos anos 80 do século passado, fez uma única apresentação em São Paulo/SP no dia 09/11/07, no “Clash Club”, uma casa de shows que fica localizada na Barra Funda. Os outros shows no Brasil foram em Porto Alegre/RS no dia 06 (“Bar Opinião”) e Curitiba/PR no dia 07 (“Opera 1”) .
O início foi pontualmente às 22:00 horas, conforme os flyers de divulgação do evento fizeram questão de enfatizar, demonstrando o profissionalismo dos organizadores. Não houve bandas de abertura e o show, com a casa cheia, iniciou com os petardos “Bonded By Blood” e “Deliver us to Evil”, sons clássicos do álbum “Bonded By Blood” (1985), um dos mais importantes e definitivos registros da história do metal extremo.
O evento faz parte da turnê de divulgação do novo CD “The Atrocity Exhibition – Exhibit A” (2007), que acabou de ser lançado no Brasil pela “Nuclear Blast”, “Laser Company” e “Rock Brigade”, mas a impressão nítida é que o show tornou-se um tributo ao primeiro disco da banda, gravado há 22 anos atrás, pois quase todas as músicas foram tocadas (8 de um total de 9).Além das já citadas, o “Exodus” estremeceu as paredes do local com “Metal Command”, “Piranha”, “A Lesson in Violence”, “And Then There Were None”, “Exodus”, e fechando a noite memorável de puro metal com a poderosa faixa “Strike of the Beast”. Também não faltou a indispensável “Fabulous Disaster”, do álbum homônimo gravado em 1989, e do novo CD tivemos a ótima “Children of a Worthless God”, com uma interessante letra criticando a política equivocada de países em constantes guerras santas no Oriente Médio.
Foi uma hora e quarenta e cinco minutos de total pancadaria sonora, num show devastador com destaques para o guitarrista Gary Holt, uma lenda do metal que está no “Exodus” quase desde a criação da banda, para o baterista Tom Hunting (fundador junto com Kirk Hammett, que depois foi para o “Metallica”), e que está retornando agora para o posto das baquetas, e para o vocalista Rob Dukes, que interagiu todo o tempo com o público, demonstrando carisma e presença de palco, incitando os “bangers” para fazerem rodas, subirem no palco para os “moshs” e se divertirem muito com toda aquela agressividade sonora.
Curiosamente, em determinado momento, Rob Dukes iria anunciar uma música do novo CD e repentinamente mudou de idéia, dizendo “fuck the new record” e avisando em seguida que eles tocariam o hino absoluto “Metal Command”, deixando evidente o pensamento de todos eles da banda sobre o significado do álbum “Bonded By Blood”. Para mim, que acompanhei o lançamento na época, esse disco tem uma importância especial e ficará gravado para sempre na memória. Tenho o LP em vinil lançado no Brasil pela “Enigma Discos”, e considero uma das maiores preciosidades de minha coleção. Outro momento de bom humor de Rob Dukes foi quando perguntou ao público quem tinha comprado o novo CD, começando a apontar para aqueles que se manifestaram e respondendo com a famosa indicação do dedo médio em riste para os demais.
Depois de presenciar um show como esse do “Exodus”, sentimos nossas baterias recarregadas com a energia do autêntico metal, e percebemos o quanto eventos como esse são indispensáveis para nós que temos esse agressivo estilo de música correndo em nossas veias.
Para finalizar, vale comentar algumas palavras sobre o “Clash Club”: não conhecia o espaço ainda e superou minhas expectativas, oferecendo boa estrutura, estacionamento, organização e respeito com o público, sendo infinitamente melhor que o “Hangar 110” (no Bom Retiro), que tem abrigado a maioria dos shows de metal extremo internacional, mas que não oferece boas condições para quem paga o ingresso.
“Metal and blood come together as one...”
O início foi pontualmente às 22:00 horas, conforme os flyers de divulgação do evento fizeram questão de enfatizar, demonstrando o profissionalismo dos organizadores. Não houve bandas de abertura e o show, com a casa cheia, iniciou com os petardos “Bonded By Blood” e “Deliver us to Evil”, sons clássicos do álbum “Bonded By Blood” (1985), um dos mais importantes e definitivos registros da história do metal extremo.
O evento faz parte da turnê de divulgação do novo CD “The Atrocity Exhibition – Exhibit A” (2007), que acabou de ser lançado no Brasil pela “Nuclear Blast”, “Laser Company” e “Rock Brigade”, mas a impressão nítida é que o show tornou-se um tributo ao primeiro disco da banda, gravado há 22 anos atrás, pois quase todas as músicas foram tocadas (8 de um total de 9).Além das já citadas, o “Exodus” estremeceu as paredes do local com “Metal Command”, “Piranha”, “A Lesson in Violence”, “And Then There Were None”, “Exodus”, e fechando a noite memorável de puro metal com a poderosa faixa “Strike of the Beast”. Também não faltou a indispensável “Fabulous Disaster”, do álbum homônimo gravado em 1989, e do novo CD tivemos a ótima “Children of a Worthless God”, com uma interessante letra criticando a política equivocada de países em constantes guerras santas no Oriente Médio.
Foi uma hora e quarenta e cinco minutos de total pancadaria sonora, num show devastador com destaques para o guitarrista Gary Holt, uma lenda do metal que está no “Exodus” quase desde a criação da banda, para o baterista Tom Hunting (fundador junto com Kirk Hammett, que depois foi para o “Metallica”), e que está retornando agora para o posto das baquetas, e para o vocalista Rob Dukes, que interagiu todo o tempo com o público, demonstrando carisma e presença de palco, incitando os “bangers” para fazerem rodas, subirem no palco para os “moshs” e se divertirem muito com toda aquela agressividade sonora.
Curiosamente, em determinado momento, Rob Dukes iria anunciar uma música do novo CD e repentinamente mudou de idéia, dizendo “fuck the new record” e avisando em seguida que eles tocariam o hino absoluto “Metal Command”, deixando evidente o pensamento de todos eles da banda sobre o significado do álbum “Bonded By Blood”. Para mim, que acompanhei o lançamento na época, esse disco tem uma importância especial e ficará gravado para sempre na memória. Tenho o LP em vinil lançado no Brasil pela “Enigma Discos”, e considero uma das maiores preciosidades de minha coleção. Outro momento de bom humor de Rob Dukes foi quando perguntou ao público quem tinha comprado o novo CD, começando a apontar para aqueles que se manifestaram e respondendo com a famosa indicação do dedo médio em riste para os demais.
Depois de presenciar um show como esse do “Exodus”, sentimos nossas baterias recarregadas com a energia do autêntico metal, e percebemos o quanto eventos como esse são indispensáveis para nós que temos esse agressivo estilo de música correndo em nossas veias.
Para finalizar, vale comentar algumas palavras sobre o “Clash Club”: não conhecia o espaço ainda e superou minhas expectativas, oferecendo boa estrutura, estacionamento, organização e respeito com o público, sendo infinitamente melhor que o “Hangar 110” (no Bom Retiro), que tem abrigado a maioria dos shows de metal extremo internacional, mas que não oferece boas condições para quem paga o ingresso.
“Metal and blood come together as one...”