Fui conferir a última adaptação cinematográfica da obra do Stephen King, o filme “1408”.
É baseado em uma das melhores histórias publicadas na muito boa coletânea “Tudo é Eventual”, por mim resenhada em http://www.scarium.com.br/noficcao/sombras/simao11.html.
O filme tem direção de Mikael Hafstrom e é protagonizado pelo competente John Cusack - célebre por “Alta Fidelidade” (2000). Ele é um escritor que resolve passar uma noite em um hotel de Nova York que tem um quarto, o “1408”, com um longo e tenebroso histórico de mortes de seus hóspedes. Cético, tem o objetivo de desmascarar o que considera uma farsa, mas logo se dá conta de que o tal quarto realmente produz acontecimentos sobrenaturais.
O filme funciona bem, pois é o tipo de história que se concentra em um só acontecimento e procura extrair o máximo dele. Nesse sentido, a noveleta do King é ainda mais incisiva, já que o filme ainda procura despistar um pouquinho o foco principal com algumas histórias secundárias que, supostamente, se ligam com o tema principal. Mesmo dispensáveis, não comprometem o tema principal, que é o confronto entre a razão de um homem e as forças do além.
O filme usa de todos os tais recursos de efeitos especiais disponíveis com a tecnologia atual o que, por vezes, me soou como algo “over”. Talvez um pouco mais de sugestão ficasse melhor. Esta história é também uma nova versão do tema “escritores versus hotel”, que o autor já havia escrito em seu clássico “O Iluminado”.
Sem as pretensões do romance - e nem do ótimo filme do Kubrick - tanto a noveleta, como o filme cumprem o seu papel de produzir um bom entretenimento de suspense e horror.
É baseado em uma das melhores histórias publicadas na muito boa coletânea “Tudo é Eventual”, por mim resenhada em http://www.scarium.com.br/noficcao/sombras/simao11.html.
O filme tem direção de Mikael Hafstrom e é protagonizado pelo competente John Cusack - célebre por “Alta Fidelidade” (2000). Ele é um escritor que resolve passar uma noite em um hotel de Nova York que tem um quarto, o “1408”, com um longo e tenebroso histórico de mortes de seus hóspedes. Cético, tem o objetivo de desmascarar o que considera uma farsa, mas logo se dá conta de que o tal quarto realmente produz acontecimentos sobrenaturais.
O filme funciona bem, pois é o tipo de história que se concentra em um só acontecimento e procura extrair o máximo dele. Nesse sentido, a noveleta do King é ainda mais incisiva, já que o filme ainda procura despistar um pouquinho o foco principal com algumas histórias secundárias que, supostamente, se ligam com o tema principal. Mesmo dispensáveis, não comprometem o tema principal, que é o confronto entre a razão de um homem e as forças do além.
O filme usa de todos os tais recursos de efeitos especiais disponíveis com a tecnologia atual o que, por vezes, me soou como algo “over”. Talvez um pouco mais de sugestão ficasse melhor. Esta história é também uma nova versão do tema “escritores versus hotel”, que o autor já havia escrito em seu clássico “O Iluminado”.
Sem as pretensões do romance - e nem do ótimo filme do Kubrick - tanto a noveleta, como o filme cumprem o seu papel de produzir um bom entretenimento de suspense e horror.