Em 20/02/05 tive o privilégio de testemunhar um show internacional no “Direct TV Music Hall”, em Moema, São Paulo, das bandas “Sodom” (Alemanha) e “Nuclear Assault” (EUA). Ambas já tinham vindo tocar no Brasil, porém só pude ver na época o “Nuclear Assault” (foi num show com o “Sepultura” em 1989 no extinto “Dama Xoc” em Pinheiros, São Paulo, sendo que eles também vieram ao Brasil em 2002). A banda americana foi formada em 1985, conta com John Connelly (vocal / guitarra), Danny Lilker (baixo), Glenn Evans (bateria) e Scott Harrington (guitarra), e estão lançando seu novo álbum, Alive Again.
Já o “Sodom” esteve antes no Brasil em 1997 e faz parte de um trio de bandas alemãs (que inclui ainda “Destruction” e “Kreator”) que são consideradas precursoras do estilo, criadas há mais de 20 anos atrás. Com seus primeiros discos priorizando temas satânicos (onde o EP de estréia, “In the Sign of Evil”, 84, é um dos mais autênticos e memoráveis trabalhos do gênero), o “Sodom” depois direcionou a temática das letras de suas músicas para assuntos como a violência das guerras que assolam a humanidade ao redor do mundo. A banda foi criada em 1983 pelo líder Angel Ripper (baixo e vocais, que mais tarde passou a ser conhecido como Tom Angelripper, que se mantém à frente do grupo até hoje), além do excelente baterista Witch Hunter (que depois assinou seu nome como Chris Witchhunter) e o guitarrista Aggressor. Depois de muitos anos, em 1992 o baterista Witchhunter saiu da banda e o posto da guitarra foi também ocupado por vários outros músicos logo após os lançamentos de duas demo tapes em 1983 e 84.
Eu particularmente prefiro as primeiras formações do “Sodom” e os álbuns produzidos até o início dos anos 90, cuja música representou uma agressividade sonora que ficou registrada para sempre na história do metal. Mas a banda é guerreira e todos os seus trabalhos são dignos de serem enaltecidos constantemente pelos fãs (como eu) ao redor do mundo. O último trabalho foi lançado em 2003, um disco duplo ao vivo, “One Night in Bangkok”, gravado na Tailândia, com 24 músicas representando toda a carreira da banda, incluindo “Outbreak of Evil”, “Blasphemer” e “Witching Metal”, do já clássico EP “In the Sign of Evil”.
O dia 20/02 foi extremamente especial, primeiro porque o “São Paulo” ganhou de 3x0 do rival “Palmeiras” pelo Campeonato Paulista de Futebol 2005, com direito até a um gol do goleiro artilheiro Rogério Ceni, e depois pelo show arrasador do “Nuclear Assault” e “Sodom”, um terremoto de porradas sonoras para ficarem gravadas na memória para sempre, e que abalaram as estruturas do “Direct TV Music Hall”.
A banda americana abriu o espetáculo com uma apresentação de aproximadamente 45 minutos, com destaque para o baterista Glenn Evans, que massacrou seu instrumento com uma energia incrível. Depois vieram os alemães do “Sodom” em mais uma hora e quinze minutos de um show inesquecível. O líder, baixista e vocal Tom Angelripper é muito carismático e tem uma excelente presença de palco, interagindo constantemente com o público que lotou o “Direct TV Music Hall”. Ele informou que o show estava sendo gravado para compor um futuro DVD, esperando uma grande recepção dos fãs.
Das músicas escolhidas para o repertório, muitas são antigas e pertencentes aos primeiros trabalhos da banda. Entre elas, “The Saw is the Law”, “Sodomized”, “Outbreak of Evil” e “Witching Metal” (essas duas são clássicas e foram tocadas em versões mais modernas e furiosas), “Bombenhagal” e “Ausgebombt”, além de “Remember the Fallen” e “Sodomy and Lust” (ambas junto com o convidado Frank Blackfire, que foi o guitarrista da banda até o final dos anos 80), “Blasphemer” (com outro convidado, Danny Lilker, baixista do “Nuclear Assault”, e com Tom Angelripper fazendo somente os vocais), e até um cover da lendária banda “Motorhead”, com “Ace of Spades”. Um evento único que ficará registrado para sempre no pensamento de todos aqueles que tiveram o privilégio de testemunhar mais uma ferocidade do metal, pois “The sin of Sodom is the sign of evil”.
Já o “Sodom” esteve antes no Brasil em 1997 e faz parte de um trio de bandas alemãs (que inclui ainda “Destruction” e “Kreator”) que são consideradas precursoras do estilo, criadas há mais de 20 anos atrás. Com seus primeiros discos priorizando temas satânicos (onde o EP de estréia, “In the Sign of Evil”, 84, é um dos mais autênticos e memoráveis trabalhos do gênero), o “Sodom” depois direcionou a temática das letras de suas músicas para assuntos como a violência das guerras que assolam a humanidade ao redor do mundo. A banda foi criada em 1983 pelo líder Angel Ripper (baixo e vocais, que mais tarde passou a ser conhecido como Tom Angelripper, que se mantém à frente do grupo até hoje), além do excelente baterista Witch Hunter (que depois assinou seu nome como Chris Witchhunter) e o guitarrista Aggressor. Depois de muitos anos, em 1992 o baterista Witchhunter saiu da banda e o posto da guitarra foi também ocupado por vários outros músicos logo após os lançamentos de duas demo tapes em 1983 e 84.
Eu particularmente prefiro as primeiras formações do “Sodom” e os álbuns produzidos até o início dos anos 90, cuja música representou uma agressividade sonora que ficou registrada para sempre na história do metal. Mas a banda é guerreira e todos os seus trabalhos são dignos de serem enaltecidos constantemente pelos fãs (como eu) ao redor do mundo. O último trabalho foi lançado em 2003, um disco duplo ao vivo, “One Night in Bangkok”, gravado na Tailândia, com 24 músicas representando toda a carreira da banda, incluindo “Outbreak of Evil”, “Blasphemer” e “Witching Metal”, do já clássico EP “In the Sign of Evil”.
O dia 20/02 foi extremamente especial, primeiro porque o “São Paulo” ganhou de 3x0 do rival “Palmeiras” pelo Campeonato Paulista de Futebol 2005, com direito até a um gol do goleiro artilheiro Rogério Ceni, e depois pelo show arrasador do “Nuclear Assault” e “Sodom”, um terremoto de porradas sonoras para ficarem gravadas na memória para sempre, e que abalaram as estruturas do “Direct TV Music Hall”.
A banda americana abriu o espetáculo com uma apresentação de aproximadamente 45 minutos, com destaque para o baterista Glenn Evans, que massacrou seu instrumento com uma energia incrível. Depois vieram os alemães do “Sodom” em mais uma hora e quinze minutos de um show inesquecível. O líder, baixista e vocal Tom Angelripper é muito carismático e tem uma excelente presença de palco, interagindo constantemente com o público que lotou o “Direct TV Music Hall”. Ele informou que o show estava sendo gravado para compor um futuro DVD, esperando uma grande recepção dos fãs.
Das músicas escolhidas para o repertório, muitas são antigas e pertencentes aos primeiros trabalhos da banda. Entre elas, “The Saw is the Law”, “Sodomized”, “Outbreak of Evil” e “Witching Metal” (essas duas são clássicas e foram tocadas em versões mais modernas e furiosas), “Bombenhagal” e “Ausgebombt”, além de “Remember the Fallen” e “Sodomy and Lust” (ambas junto com o convidado Frank Blackfire, que foi o guitarrista da banda até o final dos anos 80), “Blasphemer” (com outro convidado, Danny Lilker, baixista do “Nuclear Assault”, e com Tom Angelripper fazendo somente os vocais), e até um cover da lendária banda “Motorhead”, com “Ace of Spades”. Um evento único que ficará registrado para sempre no pensamento de todos aqueles que tiveram o privilégio de testemunhar mais uma ferocidade do metal, pois “The sin of Sodom is the sign of evil”.