Desde
2008, quando os manuscritos do jornalista alemão Karl Lützen foram encontrados
em um casarão no interior de Santa Catarina, o escritor Saulo Adami tem se
dedicado a reconstituir a jornada terrena de Kuranda, personagem que há 20
séculos transmite seus conhecimentos de geração para geração. Dia 12 de
dezembro, às 19 horas, na Fundação Cultural de Brusque, Adami lança a quarta
edição do romance “Kuranda do Egito” (DOM, 2012).
“Kuranda
do Egito”, o livro 60 da carreira do autor, foi saudado pelo professor
Celestino Sachet, da Academia Catarinense de Letras, como “um dos mais
criativos textos da atual ficção brasileira”. Na opinião de Sachet: “A ousadia
literária dos temas apresentados ao longo de centenas de páginas e dezenas de
séculos reveste a atual literatura dos catarinenses com um texto pioneiro que
merece colher aplausos”.
Suas
416 páginas reúnem e dão continuidade às tramas da primeira trilogia (“Kuranda
do Espaço”, 2011) e seguem os passos de Kuranda Aruk pela África e o Egito,
narram a atuação de sua sucessora Kuranda Neriah na Índia, convivendo com as
histórias de personagens conhecidos, como o faraó Ptolomeu XV, último filho de
Cleópatra, e a família de Jesus – um fora da lei que sobreviveu à crucificação
e morreu com mais de 80 anos em um mosteiro essênio.
A trama
da segunda trilogia começa com Kuranda Aruk deslocando-se da África para o
Egito orientado pelo líder banto Anandha. Sua história foi confirmada pelo
arqueólogo Aldo Campanha em 2011, quando ele encontrou provas da atuação de
Aruk na antiga Tebas. “Kuranda do Egito” trata ainda da descoberta dos
manuscritos do Mar Morto e leva os leitores à festa de casamento de um messias
nascido há mais de 2 mil anos.
“Este
livro amplia a compreensão do mundo e das origens de todos nós, ao investigar o
universo misterioso e fascinante de Kuranda – um servidor de Deus que tem
muitas formas, todas as cores e fala todas as línguas”, destaca o escritor
Saulo Adami.