Para os fãs e colecionadores de filmes antigos de Horror, da época do cinema mudo, vai uma dica interessante:
A “Magnus Opus” (www.magnusopusdvd.com.br) está lançando no mercado brasileiro de DVD uma coleção chamada “Horror Silencioso”, com três filmes da década de 1920, época do cinema mudo, e repletos de materiais extras.
São eles: “Haxan” (22), “O Homem Que Ri” (28) e “O Gabinete das Figuras de Cera” (24). As informações a seguir foram reproduzidas do site da “Magnus Opus”.
Haxan (Haxan, Suécia, 1922). DIREÇÃO e ROTEIRO: Benjamin Christensen. FOTOGRAFIA: Johan Ankerst Jerne. ELENCO: Astrid Holm, Maren Pedersen, Oscar Stribolt. DURAÇÃO: 104 min. SINOPSE: “Haxan” documenta as perseguições movidas contra as feiticeiras numa Europa atravessada pela intolerância religiosa; o filme é narrado na primeira pessoa, como se o o diretor desejasse demonstrar uma tese que, de fato, é assim enunciada: “A crença nos maus espíritos, feitiçaria e bruxaria é o resultado de ingénues noções sobre o mistério do universo”. Torturas, possessões, rituais de Sabá são aqui dramatizados numa narrativa de docudrama, ilustrando uma série de hipóteses científicas entre o nosso mundo moderno com o período da Inquisição. Obra-prima do cinema fantástico. Realizado numa época que não havia censura. As cenas de sacrilégios e rituais de Sabá até hoje são impressionantes, graças a rigorosa e bem cuidada fotografia e uma direção competente do dinamarquês Benjamin Christensen. São visíveis as influências pictórias de Bosch e Bruegel. O virtuosismo de “Haxan” acabou influenciando outras obras-primas como o clássico de Carl Dreyer “A Paixão de Joana D'Arc”. Esta edição especial traz além da versão original restaurada, a rara edição americana lançada em 1968 com narração do poeta beat William S. Burroughs. INFORMAÇÕES DO DVD: LEGENDAS: português – espanhol – inglês. ÁUDIO: 2.0 e 5.0. FORMATO: 4:3 – fullscreen – PB – NTSC. REGIÃO: livre. BÔNUS: versão americana com narração de William Burroughs – introdução de Benjamin Christensen feito em 1941 – cenas excluídas e testes de filmagens – áudio comentário – encarte com texto inédito do historiador e escritor Luiz Nazario.
O Gabinete das Figuras de Cera (Das Wachsfigurenkabinett, Alemanha, 1924). DIREÇÃO: Paul Leni. ROTEIRO: Henrik Gallen. FOTOGRAFIA: Helmar Lerski. ELENCO: Conrad Veidt, Werner Krauss, Wilhelm Dieterle, Emil Jannings. DURAÇÃO: 83 min. SINOPSE: Realizado no auge do Expressionismo Alemão, “O Gabinete das Figuras de Cera” apresenta três episódios entrelaçados contados por um jovem poeta, o qual foi contratado por um museu de cera para escrever as biografias de três grandes criminosos: o califa Harouf al-Haschid (Emil Jannings); Ivã, o Terrível (Conrad Veidt); e Jack, o Estripador (Werner Krauss). Realizado por um dos mais inovadores cineastas do cinema silencioso alemão, Paul Leni (“O Gato e o Canário”). Aqui ele aplicou várias técnicas visuais para compor este ambicioso filme, dando tridimensionalidade nos cenários expressionistas. Além do vanguardismo na direção de arte, temos nos papéis dos criminosos os três maiores atores alemães de todos os tempos: Werner Krauss, Emmil Jannings, e Conrad Veidt. Esta edição digital veio de uma cópia restaurada com viragens de cores, em tons belíssimos de verde, azul, lilás e sepia. INFORMAÇÕES DO DVD: LEGENDAS: português – espanhol. ÁUDIO: 2.0. FORMATO: 4:3 – fullscreen – PB – NTSC. REGIÃO: livre. BÔNUS: curta “Rebus Film I”, 1926, de Paul Leni – encarte com texto inédito do historiador e escritor Luiz Nazario – audio comentário – biografias.
O Homem Que Ri (The Man Who Laughs, EUA, 1928). DIREÇÃO: Paul Leni. ROTEIRO: J. Grubb Alexander, baseado na peça teatral homônima de Victor Hugo. FOTOGRAFIA: Gilbert Warrenton. ELENCO: Conrad Veidt, Mary Philbin. DURAÇÃO: 110 min. SINOPSE: Herdeiro de um ducado, Gwynplaine (Conrad Veidt) é sequestrado quando garoto e, por ordem do rei, desfigurado. Deixando-o com o rosto esculpido num perpétuo sorriso macabro. Vira atração de circo e torna-se um famoso palhaço. Esse é o início da saga do heroi de aparência assustadora, mas, de uma humanidade comovente. O diretor e cenógrafo Paul Leni tinha um talento para cenários macabros, e a ambiciosa mistura de morbidez e melodrama histórico, funcionou muito bem para compor este belíssimo e triste filme. Aqui, ele conseguiu construir uma das pontes mais sólidas – ao lado de Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans, 1927), de Friedrich Murnau – entre o Expressionismo Alemão e o Realismo norte-americano, integrando a plasticidade da cenografia estilizada ao dinamismo das cenas de ação. O grande ator Conrad Veidt, fez aqui uma impressionante interpretação, entre as melhores de todo período silencioso do cinema. INFORMAÇÕES DO DVD: LEGENDAS: português – espanhol. ÁUDIO: 2.0. FORMATO: 4:3 – fullscreen – PB – NTSC. REGIÃO: livre. BÔNUS: Galeria de fotos – trechos da versao italiana – áudio comentário – encarte com texto inédito sobre o filme escrito pelo historiador e escritor Luiz Nazario - biografias.
A “Magnus Opus” (www.magnusopusdvd.com.br) está lançando no mercado brasileiro de DVD uma coleção chamada “Horror Silencioso”, com três filmes da década de 1920, época do cinema mudo, e repletos de materiais extras.
São eles: “Haxan” (22), “O Homem Que Ri” (28) e “O Gabinete das Figuras de Cera” (24). As informações a seguir foram reproduzidas do site da “Magnus Opus”.
Haxan (Haxan, Suécia, 1922). DIREÇÃO e ROTEIRO: Benjamin Christensen. FOTOGRAFIA: Johan Ankerst Jerne. ELENCO: Astrid Holm, Maren Pedersen, Oscar Stribolt. DURAÇÃO: 104 min. SINOPSE: “Haxan” documenta as perseguições movidas contra as feiticeiras numa Europa atravessada pela intolerância religiosa; o filme é narrado na primeira pessoa, como se o o diretor desejasse demonstrar uma tese que, de fato, é assim enunciada: “A crença nos maus espíritos, feitiçaria e bruxaria é o resultado de ingénues noções sobre o mistério do universo”. Torturas, possessões, rituais de Sabá são aqui dramatizados numa narrativa de docudrama, ilustrando uma série de hipóteses científicas entre o nosso mundo moderno com o período da Inquisição. Obra-prima do cinema fantástico. Realizado numa época que não havia censura. As cenas de sacrilégios e rituais de Sabá até hoje são impressionantes, graças a rigorosa e bem cuidada fotografia e uma direção competente do dinamarquês Benjamin Christensen. São visíveis as influências pictórias de Bosch e Bruegel. O virtuosismo de “Haxan” acabou influenciando outras obras-primas como o clássico de Carl Dreyer “A Paixão de Joana D'Arc”. Esta edição especial traz além da versão original restaurada, a rara edição americana lançada em 1968 com narração do poeta beat William S. Burroughs. INFORMAÇÕES DO DVD: LEGENDAS: português – espanhol – inglês. ÁUDIO: 2.0 e 5.0. FORMATO: 4:3 – fullscreen – PB – NTSC. REGIÃO: livre. BÔNUS: versão americana com narração de William Burroughs – introdução de Benjamin Christensen feito em 1941 – cenas excluídas e testes de filmagens – áudio comentário – encarte com texto inédito do historiador e escritor Luiz Nazario.
O Gabinete das Figuras de Cera (Das Wachsfigurenkabinett, Alemanha, 1924). DIREÇÃO: Paul Leni. ROTEIRO: Henrik Gallen. FOTOGRAFIA: Helmar Lerski. ELENCO: Conrad Veidt, Werner Krauss, Wilhelm Dieterle, Emil Jannings. DURAÇÃO: 83 min. SINOPSE: Realizado no auge do Expressionismo Alemão, “O Gabinete das Figuras de Cera” apresenta três episódios entrelaçados contados por um jovem poeta, o qual foi contratado por um museu de cera para escrever as biografias de três grandes criminosos: o califa Harouf al-Haschid (Emil Jannings); Ivã, o Terrível (Conrad Veidt); e Jack, o Estripador (Werner Krauss). Realizado por um dos mais inovadores cineastas do cinema silencioso alemão, Paul Leni (“O Gato e o Canário”). Aqui ele aplicou várias técnicas visuais para compor este ambicioso filme, dando tridimensionalidade nos cenários expressionistas. Além do vanguardismo na direção de arte, temos nos papéis dos criminosos os três maiores atores alemães de todos os tempos: Werner Krauss, Emmil Jannings, e Conrad Veidt. Esta edição digital veio de uma cópia restaurada com viragens de cores, em tons belíssimos de verde, azul, lilás e sepia. INFORMAÇÕES DO DVD: LEGENDAS: português – espanhol. ÁUDIO: 2.0. FORMATO: 4:3 – fullscreen – PB – NTSC. REGIÃO: livre. BÔNUS: curta “Rebus Film I”, 1926, de Paul Leni – encarte com texto inédito do historiador e escritor Luiz Nazario – audio comentário – biografias.
O Homem Que Ri (The Man Who Laughs, EUA, 1928). DIREÇÃO: Paul Leni. ROTEIRO: J. Grubb Alexander, baseado na peça teatral homônima de Victor Hugo. FOTOGRAFIA: Gilbert Warrenton. ELENCO: Conrad Veidt, Mary Philbin. DURAÇÃO: 110 min. SINOPSE: Herdeiro de um ducado, Gwynplaine (Conrad Veidt) é sequestrado quando garoto e, por ordem do rei, desfigurado. Deixando-o com o rosto esculpido num perpétuo sorriso macabro. Vira atração de circo e torna-se um famoso palhaço. Esse é o início da saga do heroi de aparência assustadora, mas, de uma humanidade comovente. O diretor e cenógrafo Paul Leni tinha um talento para cenários macabros, e a ambiciosa mistura de morbidez e melodrama histórico, funcionou muito bem para compor este belíssimo e triste filme. Aqui, ele conseguiu construir uma das pontes mais sólidas – ao lado de Aurora (Sunrise: A Song of Two Humans, 1927), de Friedrich Murnau – entre o Expressionismo Alemão e o Realismo norte-americano, integrando a plasticidade da cenografia estilizada ao dinamismo das cenas de ação. O grande ator Conrad Veidt, fez aqui uma impressionante interpretação, entre as melhores de todo período silencioso do cinema. INFORMAÇÕES DO DVD: LEGENDAS: português – espanhol. ÁUDIO: 2.0. FORMATO: 4:3 – fullscreen – PB – NTSC. REGIÃO: livre. BÔNUS: Galeria de fotos – trechos da versao italiana – áudio comentário – encarte com texto inédito sobre o filme escrito pelo historiador e escritor Luiz Nazario - biografias.