“The End is near! Lucifer´s legions of death are ready for attack. They´ve got only one aim. Total Destruction!”
Depois de ver nos cinemas o banho de sangue de “O Albergue” (Hostel), dirigido por Eli Roth e apresentado por Quentin Tarantino, com direito a dedos decepados com alicate, olho vazado com broca, e uma moto-serra rasgando a carne, nada melhor que completar a noite do 21/04/06 com um show de metal. E para a satisfação dos apreciadores desse agressivo estilo de música, novamente a “Tumba Produções” organizou um show internacional trazendo ao Brasil a lendária banda alemã de Thrash Metal “Destruction”, numa apresentação digna de seu nome, “destruindo” a “Via Funchal” (que fica na Vila Olímpia, em São Paulo).
O show começou às 20:00 horas com a abertura da banda paulistana “Scars”, detonando um thrash metal autêntico e furioso numa apresentação de 40 minutos. Eles já haviam tocado na abertura do show dos americanos do “Anthrax”, no “Credicard Hall” (SP) em 25/02/05, e continuam promovendo o CD “The Nether Hell”. No set list destacam-se as porradas sonoras “The Nether Hell”, “Legions (forgotten by the gods)” e “Hidden Roots of Evil”.
Depois foi a vez dos alemães do veterano “Atrocity” subirem ao palco às 21:00 horas. A banda é liderada pelo vocalista Alex Krull e teve a participação de sua esposa Liv Kristine fazendo também os vocais em algumas músicas. O show teve cerca de uma hora de duração, onde o maior destaque na minha opinião não foi a música (que sinceramente não faz o meu estilo), mas sim a tentativa simpática de agradar o público com a exibição de uma bandeira brasileira. Quinze minutos depois subiu ao palco o “Leaves Eyes”, que é a banda liderada pela Liv Kristine, e tendo com instrumentistas os mesmos do “Atrocity”. A apresentação terminou às 23:10 horas, e fica aqui um registro: respeito os fãs e os músicos dessas duas bandas, mas para mim, principalmente no caso do “Leaves Eyes”, a música não me agradou em nenhum momento. Liv Kristine é uma mulher bonita e simpática, sempre comunicativa com o público, mas sua voz e música são tão distantes e diferentes do metal que aprendi a cultuar que cheguei a pensar que estava no lugar errado e arrependido de pagar o ingresso. Fica aqui uma sugestão aos organizadores: é um equívoco misturar bandas de estilos tão diferentes num mesmo show (o mesmo aconteceu com o “Kreator” e “Tristania” em 19/03/05 no “Espaço das Américas”).
Finalmente, chegou a hora do “Destruction” destruir de verdade a “Via Funchal” (que não estava cheia e que infelizmente não recebeu o público que a ocasião merecia). O início foi às 23:30 horas, com uma apresentação de cerca de uma hora e cinqüenta minutos de um feroz thrash metal conduzido pelo trio Schmier (baixo e vocal), Mike (guitarra) e Marc Reign (bateria). Entre os diversos sons escolhidos para o show, destacam-se “Soul Collector”, “The Defiance Will Remain” e a grandiosa “The Alliance of Hellhoundz”, todas do último trabalho em estúdio, “Inventor of Evil” (2005), além de outros clássicos como “Curse the Gods”, “Antichrist”, “Bestial Invasion”, “Tormentor”, “Nailed to the Cross” e “Invincible Force”. Schmier esteve o tempo todo conversando com o público, demonstrando seu grande carisma e admiração pelo Brasil, assim como seus conterrâneos do “Kreator” (Mille Petrozza) e “Sodom” (Tom Angelripper). Entre outras coisas, ele fez questão de dizer que é a quinta vez que tocam no país, sendo a primeira em 1989 (tive o privilégio de testemunhar esse evento no antigo “Projeto Leste 1”, com a abertura das bandas paulistas “Hammerhead” e “Korzus”), e que São Paulo é a capital latina do metal. Ele brincou muito com o público falando de futebol e a rivalidade entre a Alemanha e o Brasil, grandes potências nesse esporte. Entre os vários destaques do show vale mencionar o incrível solo de bateria de Marc Reign, e citar a reprodução da trilha sonora do clássico “Psicose” (Psycho, 1960), dirigido por Alfred Hitchcock, já perto do final da apresentação, quase duas horas da manhã de sábado.
THE ALLIANCE OF HELLHOUNDZ (“Inventor of Evil”, 2005)
“Welcome to hell – wheels of steel praise – metal on metal – the battle cry of those days – son of a bitch – kill as one – restless and wild – running free – a wrathchild. We´re together as one. We´re second to none. We´re together as one. Bonded madness on the run. We break the spellbound – the alliance of hellhoudz – we cultivate our sound – the alliance of hellhoundz – never surrender the spirit never dies – the alliance of hellhoundz will rise. Prayers of steel made us to believe in sin after sin. Denim and leather became our second skin. True as steel we fight with earthshaker rock. Filth hounds of hades trying to leave fuckin scars. Hypocrisy and pain will lead to the abyss. We´re stapping the drama in hell with the kiss of death. Tales of creations slaves to the masters of doom. (The) hellraisers shout it out: praise metal to the skies. Standardsation shapes the slaves of society. Human progress is built on our variety. We break the spellbound – we cultivate our sound… the alliance of hellhoundz will rise. .”
Depois de ver nos cinemas o banho de sangue de “O Albergue” (Hostel), dirigido por Eli Roth e apresentado por Quentin Tarantino, com direito a dedos decepados com alicate, olho vazado com broca, e uma moto-serra rasgando a carne, nada melhor que completar a noite do 21/04/06 com um show de metal. E para a satisfação dos apreciadores desse agressivo estilo de música, novamente a “Tumba Produções” organizou um show internacional trazendo ao Brasil a lendária banda alemã de Thrash Metal “Destruction”, numa apresentação digna de seu nome, “destruindo” a “Via Funchal” (que fica na Vila Olímpia, em São Paulo).
O show começou às 20:00 horas com a abertura da banda paulistana “Scars”, detonando um thrash metal autêntico e furioso numa apresentação de 40 minutos. Eles já haviam tocado na abertura do show dos americanos do “Anthrax”, no “Credicard Hall” (SP) em 25/02/05, e continuam promovendo o CD “The Nether Hell”. No set list destacam-se as porradas sonoras “The Nether Hell”, “Legions (forgotten by the gods)” e “Hidden Roots of Evil”.
Depois foi a vez dos alemães do veterano “Atrocity” subirem ao palco às 21:00 horas. A banda é liderada pelo vocalista Alex Krull e teve a participação de sua esposa Liv Kristine fazendo também os vocais em algumas músicas. O show teve cerca de uma hora de duração, onde o maior destaque na minha opinião não foi a música (que sinceramente não faz o meu estilo), mas sim a tentativa simpática de agradar o público com a exibição de uma bandeira brasileira. Quinze minutos depois subiu ao palco o “Leaves Eyes”, que é a banda liderada pela Liv Kristine, e tendo com instrumentistas os mesmos do “Atrocity”. A apresentação terminou às 23:10 horas, e fica aqui um registro: respeito os fãs e os músicos dessas duas bandas, mas para mim, principalmente no caso do “Leaves Eyes”, a música não me agradou em nenhum momento. Liv Kristine é uma mulher bonita e simpática, sempre comunicativa com o público, mas sua voz e música são tão distantes e diferentes do metal que aprendi a cultuar que cheguei a pensar que estava no lugar errado e arrependido de pagar o ingresso. Fica aqui uma sugestão aos organizadores: é um equívoco misturar bandas de estilos tão diferentes num mesmo show (o mesmo aconteceu com o “Kreator” e “Tristania” em 19/03/05 no “Espaço das Américas”).
Finalmente, chegou a hora do “Destruction” destruir de verdade a “Via Funchal” (que não estava cheia e que infelizmente não recebeu o público que a ocasião merecia). O início foi às 23:30 horas, com uma apresentação de cerca de uma hora e cinqüenta minutos de um feroz thrash metal conduzido pelo trio Schmier (baixo e vocal), Mike (guitarra) e Marc Reign (bateria). Entre os diversos sons escolhidos para o show, destacam-se “Soul Collector”, “The Defiance Will Remain” e a grandiosa “The Alliance of Hellhoundz”, todas do último trabalho em estúdio, “Inventor of Evil” (2005), além de outros clássicos como “Curse the Gods”, “Antichrist”, “Bestial Invasion”, “Tormentor”, “Nailed to the Cross” e “Invincible Force”. Schmier esteve o tempo todo conversando com o público, demonstrando seu grande carisma e admiração pelo Brasil, assim como seus conterrâneos do “Kreator” (Mille Petrozza) e “Sodom” (Tom Angelripper). Entre outras coisas, ele fez questão de dizer que é a quinta vez que tocam no país, sendo a primeira em 1989 (tive o privilégio de testemunhar esse evento no antigo “Projeto Leste 1”, com a abertura das bandas paulistas “Hammerhead” e “Korzus”), e que São Paulo é a capital latina do metal. Ele brincou muito com o público falando de futebol e a rivalidade entre a Alemanha e o Brasil, grandes potências nesse esporte. Entre os vários destaques do show vale mencionar o incrível solo de bateria de Marc Reign, e citar a reprodução da trilha sonora do clássico “Psicose” (Psycho, 1960), dirigido por Alfred Hitchcock, já perto do final da apresentação, quase duas horas da manhã de sábado.
THE ALLIANCE OF HELLHOUNDZ (“Inventor of Evil”, 2005)
“Welcome to hell – wheels of steel praise – metal on metal – the battle cry of those days – son of a bitch – kill as one – restless and wild – running free – a wrathchild. We´re together as one. We´re second to none. We´re together as one. Bonded madness on the run. We break the spellbound – the alliance of hellhoudz – we cultivate our sound – the alliance of hellhoundz – never surrender the spirit never dies – the alliance of hellhoundz will rise. Prayers of steel made us to believe in sin after sin. Denim and leather became our second skin. True as steel we fight with earthshaker rock. Filth hounds of hades trying to leave fuckin scars. Hypocrisy and pain will lead to the abyss. We´re stapping the drama in hell with the kiss of death. Tales of creations slaves to the masters of doom. (The) hellraisers shout it out: praise metal to the skies. Standardsation shapes the slaves of society. Human progress is built on our variety. We break the spellbound – we cultivate our sound… the alliance of hellhoundz will rise. .”