Estreou nos cinemas em 03/04/14,
com opção de exibição em 3D, com direção de Darren Aronofsky (de “Cisne Negro”)
e estrelado por um elenco experiente liderado por Russell Crowe, de inúmeros
outros filmes memoráveis como “Gladiador” (2000), e que está muito bem no papel
principal ao lado de Jennifer Connelly e do veterano Anthony Hopkins. A
história é baseada no largamente explorado tema bíblico sobre a “Arca de Noé”,
uma embarcação gigante de madeira construída por Noé (Crowe), cuja missão seria
carregar animais e sua família, salvando-os de um dilúvio colossal causado pela
ira do Criador, aniquilando a vida no planeta. A humanidade decadente,
mergulhada em violência e maldade, seria destruída para um novo recomeço.
Deixando de lado as questões religiosas e analisando exclusivamente pelo lado
do cinema de entretenimento, podemos dizer que as quase duas horas e meia de
filme podem até divertir, principalmente pelos grandiosos efeitos especiais.
Mas, houve uma excessiva liberdade de criação artística tipicamente
“hollywoodiana”, que soou meio estranho e deslocado, com o acréscimo de alguns
significativos elementos de fantasia, como as criaturas gigantes formadas por
pedras e conhecidas como “guardiões”. Foi a forma encontrada pelos roteiristas
para explicar como foi construído o imenso barco e como Noé e sua família foram
protegidos da fúria das outras pessoas curiosas com sua misteriosa tarefa e
ávidos por também se salvarem no início da tragédia com a inundação global. (RR – 06/04/14)