* Quarentena 2 (Quarantine 2: Terminal, EUA, 2011) – Sequência de um
filme de 2008, que por sua vez é uma refilmagem americana do cultuado espanhol
“Rec” (2007), que inspirou uma franquia com outras três continuações. Na
história dessa parte 2, logo depois que um prédio de apartamentos é isolado
pela polícia em Los Angeles ,
e colocado em quarentena para tentar impedir que uma misteriosa contaminação se
espalhasse de forma desenfreada, um avião parte da mesma cidade. Um dos
passageiros, o Prof. Henry (Josh Cooke), está levando ratos de laboratório
infectados com um poderoso vírus criado como arma terrorista. Após o início do
contágio e a inevitável confusão a bordo, o piloto da aeronave é obrigado a
fazer um pouso de emergência e estaciona num terminal de cargas abandonado.
Tanto a tripulação quanto os passageiros são aos poucos infectados tornando-se
extremamente raivosos e violentos, obrigando as autoridades a isolar o terminal
e instaurar nova quarentena. É mais um filme explorando a manjada fórmula de
contaminação que transforma suas vítimas em algo como zumbis raivosos, que
espalham a doença através de mordidas. Tem todos os clichês do gênero, ao
apresentar novamente um grupo de pessoas, liderado pela aeromoça Jenny
(Mercedes Masöhn), lutando por suas vidas, sitiado num local fechado e atacado
pelos infectados. Mas, acertou no rumo da história ao revelar a origem da
criação do vírus com experiências em bioterrorismo, na ideia de uma “limpeza”
no planeta, em vez da menos interessante opção da franquia espanhola em
associar a contaminação com questões religiosas e possessão demoníaca. (RR – 10/02/14)