“Godzilla vs. Megalon” (Gojira tai Megaro, 1973)
Filme japonês de monstros,
bagaceiro ao extremo.
O Japão está realizando testes
nucleares numa ilha, causando terremotos e fissuras que chamam a atenção de uma
civilização chamada “Seatopia”, que vive secretamente abaixo do mar.
Sentindo-se ameaçados, eles decidem atacar a capital Tóquio e enviam o monstro
“Megalon”, que voa e solta bolas explosivas de fogo pela boca. Para auxiliá-lo
no ataque é também recrutado um outro monstro espacial, “Gigan”. Porém, para a
defesa os japoneses contam com o robô “Jet Jaguar” (similar ao “Ultraseven”),
que tem a ajuda sempre providencial do popular “Godzilla”.
Tranqueira absurdamente tosca de
uma época sem computação gráfica, onde os efeitos especiais eram realizados com
maquetes e maquiagens, e que diverte justamente por isso. Tudo é ruim demais,
desde os atores, a história, e principalmente a luta dos monstros num estilo
comédia pastelão “gigantes do ringue”, com os monstros realizando movimentos
que desafiam as leis da física (sempre imagino como aqueles atores vestidos em
roupas de borracha simulando monstros deviam se divertir com o que faziam...).
A cópia que tive acesso é um DVD
original japonês com legendas em inglês e curiosamente, o monstro “Megalon”
inspirou com seu sonoro e interessante nome a escolha do título do lendário
fanzine brasileiro de Ficção Científica e Horror, editado por Marcello Simão
Branco, que teve 71 edições entre 1988 e 2004.