“A Mosca da Cabeça Branca” (1958), com Vincent Price, é lançado em DVD no Brasil


Os anos 50 do século passado foram marcados para sempre pela produção de uma infinidade de divertidos filmes “B” de Horror e Ficção Científica, os quais fizeram aquele período ser conhecido como a “década de ouro do cinema fantástico”.
“O Dia Em Que a Terra Parou”, “Destino: Lua”, “O Monstro do Ártico”, “A Guerra dos Mundos”, “Veio do Espaço”, “Museu de Cera”, “O Mundo Em Perigo”, “O Monstro da Lagoa Negra”, “Guerra Entre Planetas”, “Planeta Proibido”, “Vampiros de Almas”, “O Incrível Homem Que Encolheu”, “A Bolha”, “A Casa dos Maus Espíritos”, “Viagem ao Centro da Terra”, são apenas alguns exemplos.
Entre essas preciosidades, vale destacar “A Mosca da Cabeça Branca” (The Fly, 58), um dos grandes exemplares do subgênero “homem transformado em monstro”, dirigido por Kurt Neumann a partir de uma história de George Langelaan, e com elenco formado por David Hedison (o Capitão Crane da série de TV “Viagem ao Fundo do Mar”), o lendário ícone do Horror Vincent Price e a bela Patricia Owens.
O filme foi lançado em DVD no Brasil pela “Fox” e o potencial de sua história gerou duas continuações, “O Monstro de Mil Olhos” (Return of the Fly, 59) e “A Maldição da Mosca” (Curse of the Fly, 65), além de uma refilmagem em 1986 através do cultuado cineasta David Cronenberg, “A Mosca” (The Fly), também lançado em DVD (duplo) por aqui, e com Jeff Goldblum e Geena Davis. O sucesso comercial do filme de Cronenberg, bastante sangrento, inevitavelmente também gerou uma seqüência bem inferior em 88, “A Mosca II” (The Fly II).
Em “A Mosca da Cabeça Branca”, um cientista cria uma máquina fantástica de teletransporte capaz de desintegrar a matéria e reintegrá-la em outro lugar. Porém, quando ele decide servir de cobaia para o experimento, uma mosca caseira acidentalmente entra na máquina com ele e as estruturas moleculares de seus corpos acabam se fundindo, com resultados trágicos.